segunda-feira, 25 de abril de 2011

A importância dos documentos oficiais na educação brasileira


A adolescência, assunto bastante debatido e refletido atualmente na sociedade, é visto como uma fase de transição, uma passagem antes da plena vida social.  Os Documentos Oficiais são de suma importância para assegurar esses e outros assuntos e direitos e deveres dos educandos e educadores da educação brasileira, pois há vários decretos e leis, onde cada um deles trata de uma questão e sempre com intuito de melhorar algo que não está bom. A partir da LDB foram elaborados os PCNs Parâmetros Curriculares Nacionais que permitiu que ocorressem reformulações no sistema de ensino e a melhoria do rendimento escolar municipal e estadual. 

A lei maior que rege a educação no nosso país é a LDB (9394/96) Lei de Diretrizes de Bases da educação brasileira. Ela dispõe de vários artigos e incisos e todos de mera importância para nossa educação. Um destes artigos dispõe que a formação docente na educação básica deverá ser de nível superior, em curso de licenciatura, graduação plena em Universidades e institutos superiores de educação. Os PCNs são de estrema importância para o desenvolvimento do trabalho dos professores em sala de aula e são divididos em volumes, onde cada um trata sobre várias áreas, atuando sempre com temas transversais. 

Os documentos oficiais tiveram um processo de construção de experiências e estudos, os quais contaram com a colaboração de inúmeros educadores brasileiros. Os PCN’s são essenciais para o Ensino Fundamental, principalmente nas áreas diversas da estrutura do ensino escolar, a saber: língua portuguesa, matemática, ciências naturais, história, arte, educação física e língua estrangeira. Temas de questões da sociedade brasileira também são retratados nos PCN’s, como as questões ligadas à orientação sexual, ao meio ambiente, à ética, à saúde, ao trabalho e consumo, entre outros.

Suas principais características são: Indicar a necessidade de unir forças entre as instâncias do governo e da sociedade, apoiando a escola; enfatizar a apropriação de conhecimentos (conteúdos) socialmente elaborados como base para a construção da cidadania e da identidade do educando; ampliar a visão de conhecimentos para além dos conceitos mostrar o valor de desenvolvimentos de trabalhos que envolvam o uso da tecnologia da comunicação e educação; propor estímulos aos educandos, para que possam compreender a responsabilidade e compromisso com a aprendizagem, dentre outras.

Entende-se, então, que a aprendizagem significativa não se processa pela primazia da ação, mas à medida que o pensamento trabalha com conceitos, no movimento de compreender a essência dos fenômenos e ultrapassar o senso comum. Essa perspectiva tem o trabalho como princípio educativo, configurando uma unidade entre epistemologia e metodologia. Os processos produtivos não são vistos exclusivamente por seu potencial econômico ou pelo conteúdo científico-tecnológico e operatório, mas como momentos históricos e como relações políticas e sociais concretas. Por isso, a criação de projetos e identidades do sujeito é de suma importância, esta última construída no processo de aprendizagem, pois o educando se mostrará capaz através de estímulos ao desenvolvimento do indivíduo.





segunda-feira, 11 de abril de 2011

O sabor do saber

                  
            O saber e o sabor estão presentes em nosso cotidiano, inseridos em lugares que jamais imaginaríamos estar, como nas salas de aula. A etimologia da palavra saber é possuir conhecimento de; estar habilitado para; o que é uma coisa necessária. Já o sabor significa ao sabor de; ao bel prazer; ao gosto de. O saber e o sabor relacionam-se como elementos que se mesclam no fazer da educação. Não basta apenas o aluno ouvir, tem que estar envolvido.
            A figura do professor lembra um sujeito meio antipopular, que não interage com os alunos de forma que os chame para o saber, o que torna a aproximação do aluno-professor uma barreira para ambas as partes. O toque do professor e a importância de se aproximar do aluno são ferramentas fundamentais para que haja um interesse e colaboração durante as aulas. Daí vem a importância do ensino integrado. Se o professor se empenha, ele pode influenciar significativamente a vida profissional do aluno.
            Há uma discrepância em ensinar as respostas e ensinar a pensar. O que se vê atualmente é uma educação “robótica”, onde não há uma coerência e coesão. Assim, as aulas não se tornam dinâmicas e flexíveis, pelo contrario, tornam-se aulas cansativas e sem atrativos. É fundamental o professor estar envolvido com a educação em conjunto com o aluno. Ser curioso, planejar, observar, pesquisar, enfim, se encontrar com o jovem e poder haver uma troca de experiências. Não basta apenas ouvir, tem que estar envolvido e que não fique preso apenas a sua matéria, mas que dinamize as aulas. 
            Educar é extrair de dentro pra fora, com a interação constante do aluno e professor, colocando as matérias como um aperitivo de degustação para os alunos, com intuito de levá-los a novas descobertas. O professor tem que saber instigar esses sentidos no aluno.